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Colaboração para VivaBem
17/08/2025 13h54
O excesso de trabalho, uso prolongado de telas, pressão para cumprir prazos e conflitos interpessoais sobrecarregam a mente, especialmente quando não há descanso adequado.
A irritabilidade é um dos sinais mais claros desse esgotamento: pequenas situações se tornam gatilhos para raiva, impaciência ou discussões. Isso ocorre porque regiões cerebrais ligadas às emoções e ao planejamento ficam sobrecarregadas.
A oscilação de humor é outro alerta – alternar rapidamente entre irritação, tristeza, sensibilidade extrema ou crises de choro sem motivo aparente. Essa instabilidade emocional é fruto da falta de desaceleração e de um excesso de responsabilidades que impedem momentos de autorregulação emocional.
A falta de concentração torna difícil realizar mais de uma tarefa por vez e aumenta os erros. Já os lapsos de memória surgem porque o cérebro, sobrecarregado de informações e estresse, tem dificuldade de registrar e acessar lembranças.
A baixa produtividade é uma consequência direta: mesmo com esforço, a sensação é de não entregar o melhor, o que pode abalar a autoestima e gerar insegurança sobre a própria competência. Com o tempo, isso afeta projetos pessoais, relacionamentos e até a estabilidade financeira.
Outro sinal pouco discutido é a falta de desejo sexual, comum em períodos de alta sobrecarga mental, exigências profissionais ou cuidados com familiares doentes. Essa redução da libido não afeta apenas a vida íntima, mas pode fragilizar vínculos afetivos.
Reconhecer esses sinais e buscar ajuda, seja ajustando a rotina, investindo em lazer, terapia ou hábitos saudáveis, é fundamental para evitar que a exaustão evolua para quadro mais grave como depressão ou burnout.